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Fundos imobiliários – Ainda vale o investimento?

  • Thay 

Viver de renda de aluguéis sem precisar comprar um imóvel próprio? Sim, isso é possível e tem ganhado cada vez mais adeptos! Descubra como funciona essa modalidade de investimentos por fundos imobiliários e veja se ela pode ser interessante para você.

Resumidamente, ao investir em fundos imobiliários, você adquire cotas de um fundo que direciona recursos para imóveis e empreendimentos variados, como shopping centers, prédios comerciais, galpões logísticos, entre outros.

Os cotistas de fundos imobiliários recebem pagamentos regulares, geralmente mensais, provenientes da renda dos aluguéis ou da venda dos ativos do fundo. Além disso, com a valorização do mercado, o valor das cotas pode aumentar, proporcionando ganhos adicionais.

Esses fundos são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e contam com um gestor responsável pela supervisão e pelas decisões de investimento do fundo. Ficou curioso? Vamos explicar tudo de forma mais detalhada!

Fundos imobiliários – quais as vantagens de investir?

Investir em fundos imobiliários oferece diversas vantagens, e é exatamente por isso que o número de investidores nesse setor tem crescido. O techfinanceiro reuniu algumas informações essenciais sobre esses benefícios:

Diversificação: Os fundos imobiliários permitem que você diversifique seus investimentos em uma variedade de propriedades, incluindo centros de varejo, armazéns industriais e prédios de escritórios, ampliando suas oportunidades de retorno.

Rentabilidade: Como os cotistas recebem parte dos aluguéis gerados, os fundos imobiliários geralmente oferecem retornos atrativos, com potencial para valorização das cotas no mercado.

Isenção de imposto de renda: Os rendimentos distribuídos pelos fundos imobiliários são isentos de imposto de renda, desde que o fundo tenha pelo menos 50 cotistas e suas cotas sejam negociadas em bolsa de valores.

Gestão profissional: Esses fundos são administrados por gestores experientes e especializados, o que contribui para decisões mais informadas e, consequentemente, melhores resultados.

Baixo investimento inicial: Comparado ao valor necessário para adquirir um imóvel físico, o investimento mínimo em fundos imobiliários é bem menor, permitindo que pessoas com diferentes capacidades financeiras participem.

Pouca burocracia: Ao investir em fundos imobiliários, você evita o trabalho associado à compra de um imóvel para locação, como lidar com inquilinos, contas, IPTU, manutenção e outras obrigações administrativas.

Assim, investir em fundos imobiliários pode ser uma ótima escolha para quem busca liquidez, rentabilidade atrativa e diversificação em seus investimentos. Mas, afinal, como esses fundos funcionam na prática?

Quais são os tipos de fundos imobiliários?

Existem três tipos principais de fundos imobiliários:

  1. Fundos de Tijolo: Esses fundos investem diretamente em imóveis físicos com o objetivo de gerar renda por meio de aluguéis e ganhos de capital.
  2. Fundos de Papel: Nessa modalidade, o investimento é feito em títulos de crédito imobiliário, como CRIs e LCIs, proporcionando retorno por meio dos juros e pagamentos desses títulos.
  3. Fundos de Desenvolvimento: Focados em projetos de construção e desenvolvimento, esses fundos buscam ganhos de capital com a conclusão e posterior venda ou locação dos imóveis.

Mas qual escolher? Cada tipo de fundo tem suas características e níveis de risco específicos, por isso é importante selecionar com base nos seus objetivos e na sua tolerância ao risco. Pense nos fundos imobiliários como uma maneira de participar do mercado imobiliário, seja para obter renda passiva, retornos de longo prazo ou oportunidades de crescimento.

Fundos imobiliários – como funcionam?

Podemos entender os fundos imobiliários (FIIs) como uma espécie de “condomínio” de investidores. Cada investidor compra cotas do fundo, representando uma participação no patrimônio total. Os recursos arrecadados são investidos na aquisição ou construção de imóveis, e os lucros obtidos com aluguéis ou vendas são distribuídos entre os cotistas na forma de dividendos.

Embora o investidor não tenha controle sobre quais imóveis serão adquiridos ou como o fundo será gerido, ele pode acompanhar o desempenho dos ativos e a evolução do fundo por meio de relatórios periódicos.

Fundos imobiliários têm renda fixa ou variável?

Apesar de parecer um investimento de renda fixa, os fundos imobiliários são, na verdade, de renda variável. Não há garantia de rentabilidade contínua – se um inquilino deixar o imóvel, por exemplo, a renda pode cair. Além disso, como são negociados na Bolsa, as cotas podem oscilar, o que não ocorre em investimentos de renda fixa. Portanto, fundos imobiliários são considerados investimentos de renda variável.

Qual o perfil de investidor ideal para a modalidade?

Os fundos imobiliários podem ser atraentes para investidores com diferentes perfis de risco e metas financeiras, mas é essencial adequar o tipo de fundo ao perfil de cada um. Fundos de Tijolo, por exemplo, são mais estáveis e atraem investidores conservadores que buscam renda passiva, enquanto Fundos de Desenvolvimento, focados em crescimento de capital, são mais interessantes para investidores de perfil arrojado.

Ainda assim, é crucial avaliar objetivos e tolerância ao risco – considerando sua capacidade de lidar com perdas, prazo de investimento e necessidade de liquidez. Para garantir que suas escolhas estejam alinhadas às suas condições, é recomendável procurar um consultor financeiro e considerar o portfólio como um todo.

Fundos imobiliários – Quais os riscos de investir?

Todos os investimentos apresentam riscos, e com fundos imobiliários não é diferente. Antes de investir, é essencial estudar o histórico do fundo, as perspectivas do mercado e suas próprias condições financeiras.

Alguns riscos incluem a má administração dos recursos, que pode resultar na desvalorização das cotas. Dessa forma, é importante avaliar cuidadosamente o equilíbrio entre riscos e oportunidades antes de investir.

Todas as informações contidas neste e em outros artigos techfinanceiro podem passar por alterações. Verifique atualizações!

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